Anais
Brasileiros de Dermatologia – PARTE III
On-line version ISSN 1806-4841
An. Bras. Dermatol. vol.83 no.5 Rio
de Janeiro Sept./Oct. 2008
EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DA INFECÇÃO
O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HTLV se baseia na detecção
de anticorpos específicos contra o vírus ou na amplificação de seu material
genético pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR)
Os testes sorológicos são os mais utilizados e podem ser classificados
em de triagem e confirmatórios. O mais utilizado na triagem é o ensaio
imunoenzimático, que possui boa sensibilidade, sem discriminar, entretanto, se
a infecção é por HTLV-1 ou 2, em virtude da semelhança entre as proteínas estruturais
dos dois vírus. Quando o teste de triagem for reativo deverá ser repetido e, se
confirmada sua positividade, será realizado teste confirmatório. Entre esses o
mais utilizado é o Western Blot (WB), que permite a diferenciação entre os
tipos 1 e 2. Existe ainda a possibilidade de a amostra apontar reatividade em
algumas bandas, sem completar o critério de positividade, quando seu resultado
será considerado indeterminado. Esse tipo de resultado pode decorrer do tipo de
teste de triagem utilizado (aumentando os falso-positivos), de a infecção ser
pelo HTLV-2 e de imunossupressão, entre outras causas. Outros testes
confirmatórios seriam o imunoblot e a imunofluorescência indireta (IFI). A PCR
é considerada o método mais adequado para o diagnóstico molecular do HTLV, em
função de sua característica de se integrar ao DNA da célula (provírus). Essa
técnica não só detecta, mas pode quantificar o número de cópias presentes na
amostra. Vários algorítmos são propostos, e as técnicas são descritas em
artigos e livros da área.7, 16
Contato: Carlos
Soares 51 999.76.2483(vivo) – Email:
htlv.pet.rs@gmail.com
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