terça-feira, 28 de março de 2017

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS E O HTLV - PARTE III





On-line version ISSN 1806-4841

An. Bras. Dermatol. vol.83 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2008

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO

O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HTLV se baseia na detecção de anticorpos específicos contra o vírus ou na amplificação de seu material genético pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR)

Os testes sorológicos são os mais utilizados e podem ser classificados em de triagem e confirmatórios. O mais utilizado na triagem é o ensaio imunoenzimático, que possui boa sensibilidade, sem discriminar, entretanto, se a infecção é por HTLV-1 ou 2, em virtude da semelhança entre as proteínas estruturais dos dois vírus. Quando o teste de triagem for reativo deverá ser repetido e, se confirmada sua positividade, será realizado teste confirmatório. Entre esses o mais utilizado é o Western Blot (WB), que permite a diferenciação entre os tipos 1 e 2. Existe ainda a possibilidade de a amostra apontar reatividade em algumas bandas, sem completar o critério de positividade, quando seu resultado será considerado indeterminado. Esse tipo de resultado pode decorrer do tipo de teste de triagem utilizado (aumentando os falso-positivos), de a infecção ser pelo HTLV-2 e de imunossupressão, entre outras causas. Outros testes confirmatórios seriam o imunoblot e a imunofluorescência indireta (IFI). A PCR é considerada o método mais adequado para o diagnóstico molecular do HTLV, em função de sua característica de se integrar ao DNA da célula (provírus). Essa técnica não só detecta, mas pode quantificar o número de cópias presentes na amostra. Vários algorítmos são propostos, e as técnicas são descritas em artigos e livros da área.7, 16
Contato: Carlos Soares 51 999.76.2483(vivo) – Email: htlv.pet.rs@gmail.com

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