ClASSIFICAÇÃO
DO LEITE HUMANO CONFORME O PERÍODO DE LACTAÇÃO
Classificação
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Período
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Colostro
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Menos de
sete dias após o parto
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Leite de
transição
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Sete a
quatorze dias após o parto
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Leite
Maduro
Leite de
mãe de Prematuro
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Mais de
quatorze dias após o parto
Idade
gestacional< 37 semanas
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PASTEURIZAÇÃO
Em termos gerais, os microrganismos que compõem a microbiota do
leite humano ordenhado podem ser classificados quanto à origem ou a
patogenicidade. São considerados contaminantes primários aqueles que passam diretamente
da corrente sangüínea para o leite, como no caso do HIV, HTLV e secundários os que
habitam as regiões mais externas dos canais mamilares e o meio exterior.
Independentemente de sua origem, os integrantes da microbiota primária e
secundária podem ainda ser classificados como: saprófitos ou patogênicos.
O leite humano ordenhado destinado ao consumo de recém-nascidos,
particularmente os internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), não devem
apresentar microrganismos em quantidade ou qualidade capazes de representar agravos
à saúde. Dessa forma, é preciso que se disponha de procedimentos capazes de
assegurar a qualidade sanitária do leite. A pasteurização representa uma
alternativa eficaz, há muito conhecida e praticada no campo da tecnologia de
alimentos. Trata-se de um tratamento térmico aplicável ao leite humano, que
adota como referência a inativação térmica do microrganismo mais
termorresistente, a Coxiella burnetti.
Uma vez observado o binômio temperatura de inativação e tempo de exposição
capaz de inativar este microrganismo pode-se assegurar que os demais patógenos também
estarão termicamente inativados. O leite humano ordenhado crú coletado e
aprovado pelo controle de qualidade deve ser pasteurizado a 62,5°C por 30
minutos após o tempo de pré-aquecimento.
A pasteurização não visa à esterilização do leite, mas sim a uma letalidade
que garanta a inativação de 100% dos microrganismos patogênicos passíveis de
estar presentes, quer por contaminação primária ou secundária, além de 99,99%
da microbiota saprófita ou normal.
O ambiente onde ocorre a pasteurização deve ser limpo e
desinfetado imediatamente antes do início de cada turno, entre os procedimentos.
O mesmo deverá ser feito ao termino das atividades. É permitida a administração
de LHOC (sem pasteurização) exclusivamente da mãe para o próprio filho, quando:
a) coletado em ambiente próprio para este
fim;
b) com ordenha conduzida sob supervisão;
c) para consumo em no máximo 12 horas, desde que
mantida a temperatura máxima de 5°C.
Contato: Carlos
Soares 51 999.76.2483 – Email:
htlv.pet.rs@gmail.com