quarta-feira, 29 de março de 2017

GRUPO DE APOIO À AMAMENTAÇÃO EM PORTO ALEGRE/RS


GRUPO DE APOIO À AMAMENTAÇÃO

COM A CONSULTORA INTERNACIONAL EM AMAMENTAÇÃO ROSANE BALDISSERA

DATA: 04/04/2017

HORÁRIO: 16h ÀS 18h

LOCAL: CLÍNICA BEM NASCER

ENDEREÇO: RUA FELIPE NERI, 320, SALA 02 – PORTO ALEGRE/RS

VALOR: R$ 20,00
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES PELO EMAIL: rosanebal@gmail.com

terça-feira, 28 de março de 2017

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS E O HTLV - PARTE III





On-line version ISSN 1806-4841

An. Bras. Dermatol. vol.83 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2008

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO

O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HTLV se baseia na detecção de anticorpos específicos contra o vírus ou na amplificação de seu material genético pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR)

Os testes sorológicos são os mais utilizados e podem ser classificados em de triagem e confirmatórios. O mais utilizado na triagem é o ensaio imunoenzimático, que possui boa sensibilidade, sem discriminar, entretanto, se a infecção é por HTLV-1 ou 2, em virtude da semelhança entre as proteínas estruturais dos dois vírus. Quando o teste de triagem for reativo deverá ser repetido e, se confirmada sua positividade, será realizado teste confirmatório. Entre esses o mais utilizado é o Western Blot (WB), que permite a diferenciação entre os tipos 1 e 2. Existe ainda a possibilidade de a amostra apontar reatividade em algumas bandas, sem completar o critério de positividade, quando seu resultado será considerado indeterminado. Esse tipo de resultado pode decorrer do tipo de teste de triagem utilizado (aumentando os falso-positivos), de a infecção ser pelo HTLV-2 e de imunossupressão, entre outras causas. Outros testes confirmatórios seriam o imunoblot e a imunofluorescência indireta (IFI). A PCR é considerada o método mais adequado para o diagnóstico molecular do HTLV, em função de sua característica de se integrar ao DNA da célula (provírus). Essa técnica não só detecta, mas pode quantificar o número de cópias presentes na amostra. Vários algorítmos são propostos, e as técnicas são descritas em artigos e livros da área.7, 16
Contato: Carlos Soares 51 999.76.2483(vivo) – Email: htlv.pet.rs@gmail.com

terça-feira, 21 de março de 2017

CONTRAINDICAÇÕES PARA O USO DO DIU DE COBRE E O HTLV


ESCLARECENDO MITOS SOBRE O DIU DE COBRE

Depois de cinco décadas de desenvolvimento, onde não faltaram críticas e mal-entendidos, o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre se sobressai hoje como o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo: cerca de 170 milhões de usuárias, ultrapassando de longe a pílula anticoncepcional que tem cerca de 110 milhões de usuárias, segundo informações da OMS*.

É um método eficaz, prático, sem hormônios, que satisfaz as necessidades contraceptivas da maioria das mulheres.  Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (10 anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados.

O Sistema Único de Saude (SUS) disponibiliza para as mulheres o DIU TCu 380 (DIU de cobre).

Para responder as principais dúvidas sobre o assunto que podem ser empecilhos para que as mulheres escolha utilizar o DIU de cobre, confira:

1- O DIU É SEGURO?

Sim, a eficácia do DIU é de 99,3% ·.

2- QUEM PODE USAR O DIU?

O DIU pode ser utilizado desde a adolescência até a menopausa. Hoje já se sabe que uma mulher que nunca passou por uma gestação, mesmo adolescente, e aquela que passou por uma cirurgia cesariana, podem ser candidatas ao uso do DIU. Além disso, pode ser usado por mulheres que estão amamentando e não interfere na produção, quantidade e qualidade do leite materno

3- QUEM NÃO PODE USAR O DIU?

O DIU é contraindicado para mulheres que estejam apresentando no momento Doença Inflamatória Pélvica, Infecções sexualmente transmissíveis, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino, câncer do colo de útero e do endométrio.

4- O DIU É ABORTIVO?

Não, o DIU não é abortivo. É um método contraceptivo que, por sua presença física e efeitos no útero, impede o encontro do óvulo com o espermatozóide. Ou seja, o DIU age antes do processo de fecundação do óvulo, não havendo razões para a associação.

5- O DIU PODE DEIXAR A MULHER INFÉRTIL?

Não. O DIU não provoca infertilidade. Se a mulher quiser engravidar, o DIU pode ser retirado a qualquer momento.

6- O DIU INFLUÊNCIA NA MENSTRUAÇÃO?

O DIU de cobre pode intensificar o fluxo menstrual e até causar mais cólicas nos primeiro três meses após à inserção sendo esse sintoma de caráter transitório,  na maioria das mulheres.

7- QUANDO SE DEVE COLOCAR O DIU?

Para mulheres que estejam menstruando regularmente, o DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a mulher não esteja grávida, que não tenha malformação uterina e não existam sinais de infecção. Pode ser inserido, preferencialmente, durante a menstruação, pois tem algumas vantagens: se o sangramento é menstrual, a possibilidade de gravidez fica descartada; a inserção é mais fácil pela dilatação do canal cervical; qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher; a inserção pode causar menos dor.

Após o parto, o DIU pode ser inserido durante a permanência no hospital, se a mulher já havia tomado essa decisão antecipadamente. O momento mais indicado é logo após a expulsão da placenta. Porém pode ser inserido a qualquer momento dentro de 48 horas após o parto. Passado esse período, deve-se aguardar, pelo menos, quatro semanas.

Após aborto espontâneo ou induzido, o DIU deve ser colocado imediatamente, se não houver infecção e caso a mulher deseje utilizar o método.

8- DÓI PARA COLOCAR O DIU?

Esta é uma questão que depende da sensibilidade de cada mulher a dor. Em pessoas que já tiveram parto normal, por exemplo, a dor não é um relato comum. De qualquer forma, o procedimento, em geral, é simples e indolor,  podendo trazer apenas um leve incômodo para a implantação. A retirada do DIU também é um procedimento simples e em geral indolor.  

9- O DISPOSITIVO PODE INCOMODAR OU DOER NO ÚTERO APÓS A IMPLANTAÇÃO?

No primeiro mês, sim, pois o dispositivo pode ficar mal posicionado e vai se acomodando com o tempo. Depois desse período, incômodos ou dores na região do útero devem ser investigados.

10- O DIU PODE SAIR DO LUGAR?

Sim. Porém, são raras as situações, tanto do DIU sair do lugar como também o útero expulsar o dispositivo.

11- NA RELAÇÃO SEXUAL, O HOMEM PODE SENTIR O DIU?

Não. O que pode ser sentido pelo parceiro na relação sexual é o fio de nylon que acompanha o dispositivo, se ele for cortado muito curto depois da colocação. Nestes casos, deve-se trocar o DIU.

12- USO DO DIU NECESSITA DE OUTRO MÉTODO ADICIONAL?

É sempre recomendada que seja realizada a dupla proteção, ou seja  , que seja utilizado também o preservativo feminino ou masculino em todas as relações sexuais (oral, anal ou vaginal), pois são os únicos métodos que protegem de infecções sexualmente transmissíveis, inclusive HIV/Aids, sífilis e hepatites virais.

13- MULHERES COM DOENÇAS CRÔNICAS PODEM UTILIZAR O DIU?

Sim. Mulheres com doença cardíaca valvar, diabetes e câncer de mama, entre outras situações,  podem utilizar o DIU de cobre. O dispositivo não aumenta o risco de infecções pélvicas.

14- O USO DO DIU PODE CAUSAR CÂNCER?

Não há evidências de que o DIU aumenta o risco de neoplasia intra-epitelial cervical ou câncer de colo uterino.

15- MÉTODOS DE IMAGEM COMO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PODEM SER REALIZADOS EM USUÁRIAS DE DIU?

Sim. Mulheres que utilizam DIU de cobre podem realizar ressonância magnética da pelve com segurança. Não há alteração significativa da temperatura intrauterina nesses casos.  Ainda assim, é importante lembrar ao radiologista que vai fazer o exame que a mulher utiliza o DIU. 

 

Fonte: Publicado: Quarta, 08 de Março de 2017, 15h47 - Última atualização: 13/03/17 19h05

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quarta-feira, 15 de março de 2017

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS E O HTLV - PARTE II



On-line version ISSN 1806-4841

An. Bras. Dermatol. vol.83 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2008

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA

EPIDEMIOLOGIA

A presença do HTLV-1 está bem estabelecida em regiões do Japão, Caribe, América do Sul e África, com prevalência muito variável entre elas. Embora não se conheça o número exato, estima-se entre 15 e 20 milhões de infectados no mundo.6 Admite-se que o Brasil possa ter o maior número absoluto de casos de infecção pelo HTLV (cerca de 2,5 milhões), considerando população e taxas de prevalência detectadas.9,10 Contudo, considera-se que sua distribuição seja heterogênea; estudo de triagem em candidatos à doação de sangue mostrou prevalência maior no Nordeste, Norte e Sudeste. As taxas variaram de 0,4/1.000 em Florianópolis a 10/1.000 em São Luís.10

A variabilidade da seqüência do HTLV-1 intra e inter-individual é baixa, e acredita-se que isso seja decorrente de sua maneira de disseminação, que se dá mais à custa da transmissão do provírus nos linfócitos infectados do que por meio de partículas virais, como ocorre com o vírus da imunodeficiência humana (HIV).11 Após breve período de replicação mediada pela enzima transcriptase reversa no início da infecção, o aumento da carga proviral se dá por expansão clonal de linfócitos infectados e, muito menos, pela produção de virions.7,11

Os vários subtipos do HTLV-1 são descritos de acordo com as diferenças da seqüência do DNA proviral do gene env e da região LTR (long terminal repeat).1 Os subtipos do HTLV-1 incluem o A, chamado cosmopolita, descrito no Japão e na maior parte das áreas endêmicas do mundo, o B, D e F da África Central, o E da África do Sul e Central, e o C da Melanésia. As seqüências do HTLV-1 podem ser comparadas àquelas do vírus de células T do símio (STLV-I), encontrada em primatas. A semelhança das seqüências do vírus de primatas com as observadas em humanos sugere a possibilidade de ocorrência de infecção do símio para o homem e vice-versa, e a possível origem do HTLV-1 na África.12

As formas de transmissão são bem conhecidas, embora existam lacunas no conhecimento das taxas de transmissão e a respeito de fatores promotores ou inibidores de algumas vias de transmissão.6,13 Vários comportamentos e tipos de exposição são relacionados à soropositividade para o HTLV-1 correspondendo às formas de transmissão conhecidas: mãe-filho, especialmente pela amamentação; via relação sexual; e via parenteral, pela transfusão de componentes de sangue infectado ou compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas endovenosas. As áreas endêmicas em regiões tropicais e subtropicais, a infecção em aglomerados familiares ou vizinhos e o declínio da soropositividade em meio a imigrantes de áreas endêmicas para não endêmicas sugerem co-fatores biológicos ou comportamentais influenciando a transmissão do HTLV-1.6, 14 A transmissão por via endovenosa é a mais eficiente, ocorrendo soroconversão em 40-60% dos expostos ao sangue contaminado, especialmente sangue total e seus componentes celulares, como concentrado de hemácias e plaquetas. A soroconversão se dá, em média, entre 51 e 65 dias após exposição.15 A adoção da triagem em bancos de sangue em vários países reduziu o número de novas infecções na população em geral.7 A transmissão materno-infantil ocorre em 20-36% dos expostos e parece estar relacionada à carga materna proviral, altos títulos de anticorpos e tempo de aleitamento prolongado. A transmissão sexual, como em outras infecções sexualmente transmitidas, relaciona-se com sexo sem proteção, múltiplos parceiros, úlceras genitais e sexo pago. A maior parte dos estudos transversais sugere maior eficiência da transmissão na direção homem-mulher.6 O compartilhamento de agulhas contaminadas entre usuários de drogas endovenosas é outra forma importante de transmissão.6,14

Em áreas endêmicas ou não, as taxas de soroprevalência são fortemente dependentes de idade e sexo, aumentando com a idade e predominando no sexo feminino. Várias explicações surgem para o efeito da idade: aumento da soroconversão ao longo da vida, efeito idade na coorte pela redução do número de novas infecções e possível soroconversão tardia. Na mulher, fatores hormonais ou maior eficiência da transmissão homem-mulher poderiam explicar a maior soroprevalência.6 Pode-se supor que fatores ligados ao comportamento das populações, como prática de sexo sem proteção ou amamentação prolongada, tenham interferência na prevalência da infecção. O padrão de distribuição por sexo e idade se mantém em países ou regiões com situações epidemiológicas completamente diferentes.6
Contato: Carlos Soares 51 999.76.2483(vivo) – Email: htlv.pet.rs@gmail.com

quarta-feira, 8 de março de 2017

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS E O HTLV - PARTE I



On-line version ISSN 1806-4841

An. Bras. Dermatol. vol.83 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2008

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA

Manifestações Cutâneas da infecção e das doenças relacionadas ao vírus HTLV-1 *

Marcelo Grossi AraújoI; Denise Utsch GonçalvesII; Anna Bárbara F. Carneiro-ProiettiIII; Fernando Augusto ProiettiIV; Antonio Carlos M. GuedesV

IDoutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto e professor-assistente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG) Brasil
IIProfessora doutora do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG) Brasil
IIIMédica hematologista, doutora, presidente da Fundação Hemominas de Belo Horizonte e coordenadora do GIPH (Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em HTLV)- Belo Horizonte (MG) Brasil
IVProfessor doutor do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG) Brasil
VProfessor doutor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG) Brasil

RESUMO

O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus encontrado em todo o mundo e, no Brasil, tem distribuição heterogênea com várias regiões consideradas de alta prevalência. Está relacionado com doenças graves e/ou incapacitantes, como a leucemia/linfoma de células T do adulto, com a doença neurológica conhecida como mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical, com a uveíte associada ao
HTLV-1 e com a dermatite infecciosa. O risco para o aparecimento dessas doenças depende, principalmente, de fatores genéticos, da forma como a infecção foi adquirida e da carga proviral. Estima-se que até 10% dos infectados possam desenvolver alguma doença relacionada ao vírus ao longo da vida. O comprometimento da pele tem sido descrito tanto nas doenças relacionadas ao HTLV-1 quanto nos indivíduos portadores assintomáticos. Vários mecanismos são propostos para explicar as lesões da pele, seja pela presença direta do vírus em células, pela imunossupressão ou por resposta inflamatória que a infecção pelo vírus poderia desencadear. Dentre as manifestações dermatológicas mais freqüentes destacam-se a xerose, as dermatofitoses e as infecções bacterianas recorrentes. Neste artigo são revistos os principais aspectos referentes à infecção e às doenças relacionadas ao HTLV- 1, com ênfase na discussão das manifestações dermatológicas observadas nesse contexto.

INTRODUÇÃO

O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1 Human T lymphotropic virus type 1) é retrovírus da família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae e gênero Deltaretrovirus.1 Primeiro retrovírus associado a doença humana, teve sua ligação com leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) definitivamente estabelecida em 1980.2 Em seguida, foi associado a doença neurológica (paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-1 - HAM/TSP),3 doença ocular (uveíte associada ao HTLV-1 – HAU)4 e dermatite infecciosa (DI).5 Várias outras associações foram descritas, ainda sem evidências conclusivas. As duas condições mais importantes ATL e HAM/TSP são encontradas em todas as regiões endêmicas, embora com prevalência e incidência variáveis. A DI tem associação definitivamente estabelecida com a infecção pelo HTLV-1 na população infantil. No adulto, a DI é admitida como associação provável.6 A maioria dos infectados pelo HTLV-1 permanece assintomática, mas até 10% desses pacientes podem desenvolver alguma das doenças relacionadas ao vírus, ao longo da vida.7

Muitas alterações de pele têm sido descritas tanto, em indivíduos infectados assintomáticos quanto naqueles que desenvolveram doença associada ao HTLV-1.8 Dermatologistas devem estar familiarizados com essas alterações, pois seu reconhecimento pode levar ao diagnóstico da infecção e à adoção de medidas importantes no plano individual, familiar e coletivo.

Esta revisão abordará os aspectos gerais da infecção pelo HTLV-1, com ênfase no estado atual do conhecimento das alterações dermatológicas.
Contato: Carlos Soares 51 999.76.2483(vivo) – Email: htlv.pet.rs@gmail.com