Título: "Estudo da freqüência do episódio depressivo maior em pacientes portadores do vírus HTLV-I"
Autor: Alessandro Rocha Milan de Souza
Data da Defesa: 20 de dezembro de 2007
Orientadora: Profª. Drª. Marzia Puccioni Sohler (UNIRIO)
Co-Orientador: Prof. Dr. José Ramón Rodriguez Arras López (UNIRIO)
Banca Examinadora: Prof. Dr. Wagner Martignoni de Figueiredo (UNIRIO)
Prof. Dr. Egas Caparelli Moniz de Aragão Dáquer (UERJ)
Resumo:
Sintomas depressivos são comuns durante ou após infecções virais. Estes sintomas fazem parte dos critérios diagnósticos para o episódio depressivo maior. Sua frequência em pacientes ambulatoriais está em torno de 40%. Contudo a importância deste fato não está esclarecida. Objetivo: avaliar a frequência do transtorno depressivo maior em pacientes portadores do vírus HTLV-I. Método: Foram estudados prospectivamente 36 pacientes portadores do vírus HTLV-1 atendidos no ambulatório de neuroinfecção do HUGG. O diagnóstico para depressão foi realizado através do DSM-IV e CID-10. Aqueles diagnosticados como portadores do episódio depressivo maior foram submetidos à escala de Hamilton (HAM-D 21 itens) e ao Inventário de Beck. Também foi aplicado o miniexame do estado mental (Folstein et al-1975), exceto àqueles analfabetos. Resultado: Foi estudado um total de 36 pacientes sendo 10 homens (28%) e 26 mulheres. A mediana da idade foi de 53 anos. Treze (36%) eram assintomáticos e o restante possuía HAM/TSP. Sessenta e um por cento tinha pelo menos um sintoma depressivo. Dez (28%) estavam deprimidos sendo nove mulheres e um homem. Todos aqueles classificados como deprimidos obtiveram pontuação na escala de HAM-D 21 itens > 7 confirmando a presença do episódio depressivo maior. Um paciente apresentou pontuação >= 25 caracterizando-o como deprimido grave, três com depressão moderada (18-24) e cinco com depressão leve (7-17). Conclusão: Sintomas depressivos bem como o episódio depressivo maior foram mais freqüentes nos pacientes portadores do vírus HTLV-I se comparados à população geral.
Autor: Alessandro Rocha Milan de Souza
Data da Defesa: 20 de dezembro de 2007
Orientadora: Profª. Drª. Marzia Puccioni Sohler (UNIRIO)
Co-Orientador: Prof. Dr. José Ramón Rodriguez Arras López (UNIRIO)
Banca Examinadora: Prof. Dr. Wagner Martignoni de Figueiredo (UNIRIO)
Prof. Dr. Egas Caparelli Moniz de Aragão Dáquer (UERJ)
Resumo:
Sintomas depressivos são comuns durante ou após infecções virais. Estes sintomas fazem parte dos critérios diagnósticos para o episódio depressivo maior. Sua frequência em pacientes ambulatoriais está em torno de 40%. Contudo a importância deste fato não está esclarecida. Objetivo: avaliar a frequência do transtorno depressivo maior em pacientes portadores do vírus HTLV-I. Método: Foram estudados prospectivamente 36 pacientes portadores do vírus HTLV-1 atendidos no ambulatório de neuroinfecção do HUGG. O diagnóstico para depressão foi realizado através do DSM-IV e CID-10. Aqueles diagnosticados como portadores do episódio depressivo maior foram submetidos à escala de Hamilton (HAM-D 21 itens) e ao Inventário de Beck. Também foi aplicado o miniexame do estado mental (Folstein et al-1975), exceto àqueles analfabetos. Resultado: Foi estudado um total de 36 pacientes sendo 10 homens (28%) e 26 mulheres. A mediana da idade foi de 53 anos. Treze (36%) eram assintomáticos e o restante possuía HAM/TSP. Sessenta e um por cento tinha pelo menos um sintoma depressivo. Dez (28%) estavam deprimidos sendo nove mulheres e um homem. Todos aqueles classificados como deprimidos obtiveram pontuação na escala de HAM-D 21 itens > 7 confirmando a presença do episódio depressivo maior. Um paciente apresentou pontuação >= 25 caracterizando-o como deprimido grave, três com depressão moderada (18-24) e cinco com depressão leve (7-17). Conclusão: Sintomas depressivos bem como o episódio depressivo maior foram mais freqüentes nos pacientes portadores do vírus HTLV-I se comparados à população geral.
Contato: htlv.pet.rs@gmail.com