Listas de Exames para um Pré-natal Saudável:
1. Hemograma completo: exame de sangue para avaliar
principalmente se gestante possui anemia, o tipo e a provável causa. Também é
importante para analisar leucócitos e plaquetas, importantes nos processos
inflamatórios e na coagulação, respectivamente.
2. Glicemia em jejum: exame que visa rastrear se a gestante
possui diabetes gestacional, condição clínica adquirida especificamente
na gravidez.
3. Tipagem
sanguínea e fator Rh:
o mais importante neste exame de sangue é a identificação do fator Rh da mãe.
Sabe-se que se mãe Rh negativo e pai Rh positivo, há 50% de chance de o feto
ser Rh positivo, gerando então a sensibilização da mãe pelas hemácias positivas
do feto, ou seja, a gestante começa a produzir anticorpos, que
atravessas a membrana placentária e iniciam um processo de destruição das hemácias
fetais, gerando anemia fetal, ou melhor, uma doença conhecida como eritroblastose
fetal.
4. Anti HIV 1 e 2:
tem por objetivo detectar se a gestante é HIV positiva (portadora da AIDS
– Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Pois, se positiva, há grande chance
da doença ser transmitida ao feto.
5. Anti-HTLV 1 e 2: Este exame deve ser feito por ambos, antes do
casal engravidar, uma maneira simples de saber é doando sangue. Tem por
objetivo detectar se a gestante é HTLV
positivo, sendo, não poderá dar a
luz de parto normal e nem amamentar,
o portador desse vírus poderá desenvolver Leucemia,
Linfoma e Paraparesia Espástica
Tropical-PET causa a perda dos movimentos dos membros inferiores,
incontinência urinária, disfunção eretil, prisão de ventre, falta de libido,
uveíte, neurite óptica, dermatite infecciosa, entre outras doenças.
6. VDRL: exame para rastreamento da sífilis. Se
positivo, ainda é necessário se fazer o exame FTA-Abs para comprovação. Se
negativo, descarta a doença.
7. HBsAg: exame para detecção de hepatite B.
Se gestante positiva, é imprescindível a aplicação de vacina associada a
imunoglobulina no bebê, de preferência após as primeiras doze horas
após o parto.
8. IgM e IgG para toxoplasmose: a sorologia
para toxoplasmose deve ser analisada de acordo com o perfil da paciente,
veja:
– Se IgG e IgM
negativas: significa que a paciente não está imunizada, ou seja, nunca teve a doença
e nem foi vacinada. Este é o perfil que exige mais atenção do ginecologista,
pois há grande chance de a gestante adquirir a doença e transmiti-la ao feto.
– Se IgM e IgG
positivos: significa que a paciente está com a doença em fase
aguda, ou possui IgM residual.
– Se IgM
negativa e IgG positiva: doença antiga, por contato no passado ou
paciente imunizada.
– Se IgM
positiva e IgG negativa: suspeita de toxoplasmose em fase inicial.
9. IgM e IgG para rubéola: se negativo, é
importante vacinar a mãe logo após o parto e orientá-la aos cuidados
para evitar a doença durante o período gestacional.
10. EAS, urocultura e antibiograma: exames de urina
para avaliar principalmente infecção urinária na gestante, pois
se positivo, mesmo sem sintomas, deve ser tratada com antibióticos.
Outros Exames:
1. Anti-HCV: detecta citomegalovírus;
sua indicação como rotina ainda é questionável nos dias de hoje.
2. Cultura para
estreptococo do grupo B: deve ser
realizada preferencialmente entre 35 e 37 semanas de gestação. Para sua
realização, é colhido material da região perivaginal e perianal.
Se positivo, é imprescindível dar antibiótico para a mãe, no
momento do parto. A infecção pelo estreptococo do grupo B é a
principal causa de sepse neonatal, responsável pelo óbito fetal
em 90% dos casos.
3. Citologia oncótica
4. Exame parasitológico de fezes: é
realizado apenas nos casos de anemia ferropriva o/ou suspeita de parasitose
intestinal.
5. Ultrassom: são realizados no mínimo 3
exames de imagem durante a gestação, sendo um em cada trimestre.
Informações sobre HTLV: Carlos Soares 51 9976.2483 (vivo)–Email: solracseraos@yahoo.com.br