terça-feira, 4 de julho de 2017

CONTRAINDICAÇÃO PARA AMAMENTAR - PARTE 7/7


PARTE – 7/7

INFECÇÕES POR FUNGOS

PARACOCCIDIOMICOSE
Doença granulomatosa sistêmica causada por fungo, cuja transmissão se dá provavelmente por via respiratória. Não há contra-indicação para o aleitamento materno. O cotrimoxazol, comumente usado no tratamento, é excretado no leite e pode causar efeitos colaterais graves no recém-nascido.

CRIPTOCOCOSE
Doença causada por fungo e amplamente difundida na natureza. Os pacientes de maior risco para desenvolver a doença são os portadores de deficiência da imunidade celular, incluindo os portadores de HIV/AIDS. Não há relato de transmissão do vírus entre humanos. Assim, o aleitamento materno não é contra-indicado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a manutenção da amamentação é possível e desejável, na grande maioria das doenças infecciosas virais, bacterianas, parasitárias e fúngicas aqui discutidas. Cabe aos profissionais de saúde despender esforços para que as condutas sejam realizadas e a amamentação continuada. Nos casos de interrupção temporária da amamentação, são recomendadas atitudes e condutas para que a lactação seja mantida, como a realização de ordenhas regulares da mama e a oferta de leite humano pasteurizado em banco de leite. O rigoroso controle de qualidade dos BLHs e a pasteurização do leite a 62,5°C por 30 minutos garantem a distribuição de um produto seguro e isento de microrganismos patogênicos. Quando for indicada a interrupção temporária do aleitamento materno devido ao tratamento medicamentoso, o leite ordenhado da própria mãe tem de ser desprezado e não deve ser pasteurizado.


Contato: Carlos Soares 51 999.76.2483 – Email: htlv.pet.rs@gmail.com

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