PARTE – 7/7
INFECÇÕES POR
FUNGOS
PARACOCCIDIOMICOSE
Doença granulomatosa sistêmica causada por fungo, cuja transmissão
se dá provavelmente por via respiratória. Não há contra-indicação para o
aleitamento materno. O cotrimoxazol, comumente usado no tratamento, é excretado
no leite e pode causar efeitos colaterais graves no recém-nascido.
CRIPTOCOCOSE
Doença causada por fungo e amplamente difundida na natureza. Os
pacientes de maior risco para desenvolver a doença são os portadores de
deficiência da imunidade celular, incluindo os portadores de HIV/AIDS. Não há
relato de transmissão do vírus entre humanos. Assim, o aleitamento materno não é
contra-indicado.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Conclui-se que a manutenção da amamentação é
possível e desejável, na grande maioria das doenças infecciosas virais,
bacterianas, parasitárias e fúngicas aqui discutidas. Cabe aos profissionais de
saúde despender esforços para que as condutas sejam realizadas e a amamentação
continuada. Nos casos de interrupção temporária da amamentação, são
recomendadas atitudes e condutas para que a lactação seja mantida, como a
realização de ordenhas regulares da mama e a oferta de leite humano
pasteurizado em banco de leite. O rigoroso controle de qualidade dos BLHs e a
pasteurização do leite a 62,5°C por 30 minutos garantem a distribuição de um
produto seguro e isento de microrganismos patogênicos. Quando for indicada a
interrupção temporária do aleitamento materno devido ao tratamento
medicamentoso, o leite ordenhado da própria mãe tem de ser desprezado e não
deve ser pasteurizado.
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